Senhoras e senhores, é com enorme prazer que vos informo que estão de volta os Podcasts Planeta Pop.
O 4º episódio é um misto dos formatos explorados nos episódios 1 e 3.
Quer isto dizer o que podem contar com uma emissão onde a música é quem mais ordena. Não há conversas nem paragens desnecessárias. É sempre a abrir. Pontualmente, os temas são salpicados por "soundbytes" retirados de alguns dos meus filmes de eleição. Porém, nada que comprometa a fluidez do Podcast.
A grande novidade deste episódio é o seu tempo de duração: 1 hora, 23 minutos e 16 segundos. Um abuso, eu sei, mas não fui capaz de abdicar de nenhum dos temas que tinha planeado incluir nesta emissão.
Já sabem que podem escutar este Podcast através do "player" que se situa na barra lateral do blogue, através do iTunes e da minha página no PodOmatic , onde é também possível descarregá-lo para o vosso PC/MAC ou leitor Mp3. Simple as that!
Espero que gostem.
Fico a aguardar o vosso feedback.
Segue-se o alinhamento deste episódio:
- Intro: diálogo extraído do sublime filme "25th Hour", de Spike Lee.
- NINE INCH NAILS "THIS TWILIGHT"
- TIMBALAND ft SHE WANTS REVENGE "TIME"
- P DIDDY "TELL ME" (PHONES REMIX)
- GRANDMASTER FLASH & THE FURIOUS FIVE "SCORPIO"
- FRANZ & SHAPE ft MOUNT SIMS "3AM STILL LIFE"
- CUT COPY "HEARTS ON FIRE" (ORIGINAL VERSION)
- BECK "CELLPHONE'S DEAD" (ELLEN ELLIEN REMIX)
- PLANET FUNK "STATIC" (WHITE LABEL REMIX)
- LO-FI-FUNK "CITY" (TEENAGERS REMIX)
- MOULINEX "DOWN AND OUT"
- KLAXONS "GRAVITY'S RAINBOW" (SOULWAX REMIX)
- NEW YOUNG PONY CLUB "THE BOMB" (THE TEENAGERS CRUSH LOU REMIX)
- AU PAIRS "SHAKEDOWN"
- THE LONG BLONDES "LUST IN THE MOVIES"
- THE KBC "TRIPPIN"
- CUT CITY "SUCH VERVE"
- BLACK REBEL MOTORCYCLE CLUB "WEAPON OF CHOICE"
21 comments:
Olá outra vez.Bem que tentei procurar o teu mail mas não tive sorte.E prevejo que mesmo que te veja na quinta feira, seja complicado falar com um pouco mais de calma.Sendo assim terá de ser por aqui se não te importares e peço desculpa pelo off-topic.
Fico entusiasmado com o teu interesse=)
Ora a compilação seria feita segundo os teus critérios.Segundo o que tu achas que deveria passar num espaço virado para a sétima arte mas também virado para o consumismo é certo.Nada calmo demais(tipo sigur rós ou kings of convenience) mas também nada demasiado a abrir nem com guitarradas demasiado potentes.Um som que possa ser curtido e apreciado ao mesmo tempo que se fala com um grupo de amigos mas que não aterrorize os velhotes ou as crianças que lá vão às matinés.Tás a ver a ideia?
Durante os primeiros anos era a Rádio Oxigénio quem nos fornecia os cds.Algo dentro desse género estaria bem mas por favor sente-te à vontade para ir por outros caminhos.Os TEUS caminhos;)
qq coisa: buefish@hotmail.com à tua disposição.
U Rock!
muy bien.
só pela introdução, já está o podcast ganho, é um momento sublime de cinema, falsos moralismos à parte.
Embora não seja grande fã de musica de dança, grande parte das escolhas são boas.
Estou a ficar curioso com os CUT CITY, dá para mitigar a dolorosa espera do novo dos INTERPOL. E espero que tenhas razão qt ao novo dos NIN, têm vindo a enfraquecer de album para album.
Abraços
- Nunca achei um disco dos Nine Inch Nails um terror, e muito menos algo fraquinho. Nem sequer o "With Teeth" que, pronto, vá lá, muito genericamente, uma metade do disco era excelente, a outra nem tanto mas também não era má.
- Esse senhor Timbaland já sabemos que daqui a uns tempos até vai conseguir tirar a Christina Aguilera do "playback mode" em que esteve um destes dias num espectáculo seu. Sempre que falam nele, principalmente nestas estrelas de meia tigela, há que ter atenção que normalmente tendem a sair coisas muito muito boas.
- Cut Copy: alguém que tenha escutado o disco de 2004 que não tenha ficado viciado com o tema-título, "Bright Like Neon Love", "Future" ou "Going Nowhere".
- Grandmaster Flash: já os Gnarls Barkley puseram um pseudo-DJ com uma T-Shirt com o nome lá. Quer dizer alguma coisa não?
- Franz&Shape: ainda me falta ouvir esse disco, já que me tenho ficado pelas remixes variadas de alguns nomes.
- Lo-Fi FNK: oh yes!
- Toda a razão: já faltava alguma remix de jeito para os Klaxons. Ou há umas que não acrescentam nada ao que eles puseram no tema, ou há algumas como a do EP com os My Boy March que transformavam aquilo numa remix do Tony Carreira...
- Au Pairs: ainda espero ouvir mais algumas coisas um dia destes.
- The Long Blondes: há alguém que não lhes achou a mínima piada?
- The KBC/ Cut City: serão dos próximos a ser ouvidos.
- BRMC: de facto, já ando a escutar o disco há mais de uma semana e há um descambar no poço dos Jesus and Mary Chain. Para mim, que achei o "Howl" um disco genial e de longe o melhor da sua carreira, este tem alguns momentos bem bons, comparáveis em grandeza e não em estilo aos momentos de "Take Them On, On Your Own". E um deles é esse "Weapon of Choice". Mas o primeiro single não era "666 Conducer"?
- ARCTIC MONKEYS: não é dia 18 de Junho, mas dia 18 de Julho. O artigo está embruxado não? Comecei hoje a ouvir o CD.
Cheers...
Parabéns, mais um excelente Podcast, com a sequência muito bem organizada.
Em destaque: Franz & Shape; New Young Pony Club; os 2 Cut's; e as grandes mixes dos Soulwax e do Paul "Phones" Epworth.
Para não ser só elogios, lamento mas não apreciei a mix da Ellen para o Beck.
Venha o #5
Abraço
my_little_bedroom,
vê se apereces esta noite, man!
E já agora, deixa-te de merdas e vê lá se apresentas à malta.
P.S.:
- O "Weapon Of Choice" é, segundo o site dos BRMC, o primeiro single do novo disco.
- Epá, o post dos Arctic Monkeys está mesmo embruxado! Fuck it! Tenho andado um pouco com a cabeça na lua...deve ser essa a explicação para tamanha azelhice! Ou não...ou não...
Não sei o que deu na cabeça do Timbaland para fazer música com os SWR ou os Fall Out Boy. O disco está mediano, e as músicas com estes dois grupos são de esquecer. No entanto fiquei surpreendido com a faixa com os The Hives, que ficou bem porreira.
Eu até me metia de boa vontade num comboio para Lisboa e ia para o Incógnito, mas vim ontem (já hoje) dos Cansei de Ser Sexy a dormir no comboio das 2 da manhã e quase ia parar a Coimbra em vez do Entroncamento. Enfim, ainda me tenho que refazer e aproveitar estas férias que são pequenas da faculdade para pôr alguns assuntos em dia. Como por exemplo, os meus arquivos de música.
Bem, de qualquer modo, conto ver-vos lá para Junho, já que já ouvi dizer que para Maio estarão pelo Norte. Bem que gostava de uma sessão na Invicta ou arredores!
Cheers...
P.S: Tens ali um link para o blog "Caracóis de Graça..." repetido ehehehe. [AHAHAHA, e tu André tens um blog inactivo!!]
my_little_bedroom,
assim sendo, estás desculpado meu rapaz! Vemo-nos em Maio...aí em cima!
Abraços
Spaceboy,
o "problema" do Timbaland é ser um tipo mais ecléctico e de mente aberta que a maioria daqueles que o ouvem e admiram! Por isso é que ele é quem e chegou onde chegou!
O tema com os Fall out Boys dispenso (assim como dispenso os próprios Fall Out Boys...), agora a dos SWR está muito bom! Cheers, man!
Não estás a falar de mim pois não? Ou o facto de não gostar de SWR faz de mim uma pessoa com gostos pouco ecléticos? Eu até acho por vezes que sou eclético de mais...porque eu até gosto de algumas bandas desta new-wave ou pós-punk ou como lhe quiserem chamar. É verdade que são poucas (Franz Ferdinand,Interpol,Strokes e não muito mais) mas com certeza que não faz de mim uma pessoa com gostos pouco ecléticos...já pelas bandas que falas no teu blog dá para ver que tens um gosto muito definido e não tão eclético, o que eu não condeno.
Spaceboy,
não te iludas, caro amigo, não és assim tão eclético quanto te julgas...E, na verdade, acho também que és mais preconceituoso em relação a certos tipos de música/sonoridades do que pensas que és. Talvez seja da idade...não sei! Sem querer de algum modo soar paternalista, penso que não viveste muita coisa que te faria ver as coisas de outra perspectiva. Glorificas demasiado o presente e faltam-te algumas referências essenciais do passado. Infelizmente, esse é também um dos grandes problemas da maioria das pessoas que escrevem sobre música neste país. Daí a pouca (ou nenhuma) credibilidade da actual escrita musical nacional. Quando pessoas como o Pedro Gonçalves e o Jorge Manuel Lopes estão "impedidas" de fazer aquilo que melhor fazem, é porque algo vai mal, muito mal!
Cheers!
P.S.: espero que não leves a mal este meu "reparo"!
Falta-me várias referências do passado sim, e sempre o admiti, mas não me acho assim tão preconceituoso em relação a certos tipos de música, se calhar era melhor também olhares para ti para veres se és assim tão diferente do que acabaste de dizer, pois não me parece. E quanto ao caso do JML e do pedro Gonçalves, concordo inteiramente contigo, não percebo como pessoas que sabem tanto e que escrevem tão bem, não têm nenhum sítio onde escrever. É algo revoltante constatar isso.
De facto, poderia pensar em ir actualizando o meu blog a todo o tempo com uma crítica a um disco qualquer, mas para além de não ter grande legitimidade para isso, pois sou que escolho o que critico, não tenho ainda as referências todas para o fazer. Acaba por ser um pouco ingrato: só acabamos por colher todas as experiências musicais do tempo que vivemos. Como é que os nossos netos saberão ou terão interesse em saber que houve bandas como as The Organ e os Protocol? Não é de forma nenhuma uma crítica a quem escreve mais ou menos bem e vai acabar por aprender mais, mas hoje em dia, fala-se muito, muito e escreve-se pouco profundamente sobre as coisas, algumas vezes sem conhecimento de causa, sem alguma "magia" quase, sem as características dos textos das pessoas acima referidas.
Não vejo por aí muitas pessoas que me façam como há poucos anos atrás ir a um sítio qualquer comprar uma publicação musical portuguesa. Mesmo nas internacionais, até já noto alguma saturação de ideias...
Cheers...
amigo spaceboy,
claro que sou "preconceituoso" em relação a determinados tipos de música. E não o escondo. Basta olhares para a barra lateral aqui do estaminé e para a secção "Fora de Órbita" para constatar que há certo tipo de sonoridades que não suporto e para as quais olho com imensa desconfiança. O que não significa que, por vezes, nessas áreas, não apareçam coisas que eu gosto e até considere muito boas. Podia dar-te imensos exemplos. eh eh... ias ficar surpreendido!
Agora, se olhares bem para a imagem de topo deste blog ou para os géneros incluídos na secção "Em òrbita", poderás facilmente verificar que há ali muita diversidade. E isso deve-se ao facto de ter crescido a ouvir música no período pós-punk e sentir na pele e nos ouvidos toda essa diversidade e vitalidade criativa que ainda hoje inspira muita gente. Não esquecer que foi nesse período que surgiu o hip-hop, o electro, o synth-pop, a new-wave, etc, etc, etc..., tudo géneros que me são muito queridos! Portanto, quanto ao ecletismo, ou falta dele, penso que estamos conversados.
P.S.: obrigado por dicussão tão estimulante. Já faltava algum sal a este blog.
Abraços
my_little_bedroom,
muito sinceramente, eu acho que qualquer pessoa com sentido critico tem legitimidade para dar a sua opinião, seja ela bem ou mal fundamentada. Se for mal fundamentada, mal sustentada, é claro que esta perde credibilidade. E esse tem sido um dos grandes calcnhares de Aquiles (há mais, muitos mais...) da escrita musical neste país. Acredita quanto te digo que há muitos criticos por aí que não seriam capaz de esrever mais de três linhas sem a "ajuda" do AllMusicGuide ou do Discogs. E isso entristece-me. Claro que ninguém é obrigado a saber tudo, mas, porra, há por aí gente que até escreve bem, mas que não faz ideia do que escreve!
Enfim, este assunto dava pano para mangas...
Cheers!
Tenho que ser eu a vir aqui espicaçar isto, se não concordam sempre todos contigo! eheheh
Só para terminar, ontem li um excerto de um artigo do Ípsilon do Público no qual me revi bastante, dizia isto: "fazem parte de uma geração que não se interroga quando consome extremos, simbolizados pela pop hegemónica de Justin Timberlake ou pela electrónica exclusivista de Aphex Twin. Antes havia necessidade de assumir uma atitude contra em relação qo que predominava. As novas gerações francesas (edit: eu acho que começa a acontecer um pouco por todo o lado) consomem o melhor dos dois mundos, seja undergound ou mainstream, movimentando-se num plano sen regras especiais, congregando tecno, hip hop, rock, funk, electro, pop ou r&b". Revi-me muito nestas palavras.
Abraço
Todavia, nasci assim - mais que tudo, cresci assim - e não vou mudar. Vou continuar a ter os meus preconceitos. Há certas coisas que instantaneamente vou continuar a renegar à partida. Essa tendência vai desaparecendo, claro, um pouco por causa do que já foi referido: veja-se o trabalho da Nelly Furtado com o Timbaland. Lá terá que haver surpresas, não?
Quanto à questão da escrita musical, é verdade, isto daria pano para mangas. A quantidade de gente que escreve percebendo-se que não ouviram os discos, a quantidade de gente que afirma ser isenta buscando todos os pormenorzinhos para, no final, acabarem por o ser. E mais ridículo, a quantidade de pessoas que se arriscam a ir cair em sites que em nada ficam a dever à Wikipédia (de vez em quando...).
Santé e boas conversas!
P.S: Eu só gostava de ver os Electro-Domésticos no Norte, é diferente de ser-se do Norte. Torres Novas é, ali, a meio caminho.... Já agora, Spaceboy, já que andas por Lisboa, vais aparecer numa festa da FCUL na Cantina Velha da UL chamada "Rock My Science" com os NO DJ's (Nuno Calado e talvez o Filipe da Valise d' Images)? Fica o convite a todos...
Quando é que isso vai ser? Isso fica mesmo ao pé da minha faculdade, a FLUL, e até de casa, mas quarta-feira vou ver o Panda Bear ao B'leza e quinta-feira se calhar vou passar uns discos ao left (estreia absoluta, mas ainda por confirmar), por isso ainda não sei.
É na Sexta amigo...dia 20 julgo eu...
Acho que não é esta em que há Discos Voadores no Incógnito, é na outra...
Olha que engraçado, não sabia que eras mesmo da FLUL!!
Eu estou mais para o lado do Santa Maria, na FFUL...
Cheers!
P.S: Se lá fores, diz qualquer coisa. Pode ser que nos vejamos por lá e que sejamos apresentados!
Isso paga-se? Se estás para o lado do Santa Maria estás mesmo ao pé da minha casa, ehehe. Mas se isso não se pagar apareço lá quase de certeza, se se pagar, depende do preço...
cheers!
Entre 4 a 6 euros, mas eu sou capaz de arranjar convites e pagar-se só 5 euros. Também para estar a ouvir música de qualidade e conhecer potencialmente pessoas interessantes dou os meus 5 euros por bem empregues. Já tive de pagar um pouco mais para ir para as "discotecas da tanga" quando cheguei à FFUL...
Basta só falar com gente que já andou pela FCUL e depois logo digo qualquer coisa. De qualquer modo, peço logo 2 convites...
Cheers!
Olha afinal não vou poder ir, conhecemo-nos noutra altura, desculpa lá. Cheers.
Post a Comment