Agora que, para muitos, deixou de ser "cool" gostar dos EDITORS (e de quase todas as bandas que envoquem os sons de 80), é provável que este "post" não provoque o impacto de outros tempos. Em todo o caso, e porque por estes lados, não temos vergonha de assumir que (ainda) apreciamos a banda de TOM SMITH, aqui fica o vídeo que promove "THE RACING RATS", o terceiro single retirado de "AN END HAS A START". Aterra nas lojas a 26 de Novembro, dez dias depois de nova passagem da banda por palcos nacionais.
9 comments:
Olha, eu não tenho vergonha nenhuma de dizer que gostei do último álbum dos Editors e que continuam a prometer muito, para mim. A propósito, apesar de andar dividido entre preparar não sei quantas aulas cada dia, a tuna académica, a audição de CD's e a natação, gostei muito de ver e ouvit-te na terça-feira. Quer em relação aos underworld, quer em relação aos próprios Editors quer em relação a outras coisas de que costumas falar aqui no blog e que tens vindo a mencionar insistententemente no CC (um pouco off-topic em jeito de desabafo). Embora seja suspeito por ter meneado afirmativamente a cabeça quando falaste do "Oblivion With Bells" e dos Editors, acho que a maneira como suportaste o que disseste e a tua posição parecem-me ser as mais prudentes e as mais certas para abordar a música que nos chega aos ouvidos.
"Hoje em dias as bandas nem tempo têm de crescer..."
Cheers...
Acho que é tudo uma questão de "sacos".
Sempre houve o hábito de criar uns saquinhos e qq banda q apareça tem q cair dentro de um deles, como aquela coisa muito em voga da new-rave, onde cabem quer os klaxons quer os new young pony club e outros que tais (tem tudo a ver).
O saco onde enfiaram todas as bandas revivalistas dos 80s está agora a servir de diversão para espancar todo e qq CD que eles editem - A última vitima são os SHE WANTS REVENGE, dos quais gosto muito, mesmo muito, do último CD, mais cinzento que o anterior.
Os Editors levaram por tabela, tal como os Interpol - 2 grandes CDs na minha opinião, o dos Editors só peca por se tornar um pouco repetitivo para o final (tenho uma particular embirração com o Sr. Jack Knife Lee, não o acho grande coisa).
O q vale é q quem tem gosto para estas musicas tb tem cabeça para pensar por si próprio.
my_little_bedroom,
obrigado por seres um espectador tão atento. Obrigado também pelos comentários a esse propósito.
De facto, nos tempos que correm, a satisfação parece que tem de ser imediata. A todos os níveis. No caso da música, coitada da banda que escorrega ao 2º ou 3º disco. Já ninguém tem direito a errar e a aprender com esses erros. As "modas" e as tendências são cada vez mais passageiras e todos querem apanhar a próxima onda. Seja ela qual for. As pessoas esquecem-se que artistas/bandas como os Depeche Mode, U2, Bowie ou Radiohead apenas criaram as suas "obras-primas" ao fim de alguns anos de existência e depois de editarem uma série de discos. Em alguns casos, é preciso deixar amadurecer o talento. Hoje, ninguém tem tempo para esperar. Ou mostras logo o que vales ou estás condenado. É pena que assim seja.
Cheers,
narez,
sublinho as tuas palavras.
Excepto no que se refere ao Jackife Lee, que eu considero um óptimo produtor. Quanto mais não seja porque conseguiu transformar uma canção mediana dos LONGVIEW -"Further" - num dos temas mais vibrantes e contagiantes que ouvi nos últimos anos.
Abraços.
Sou um fã incondicional do primeiro disco dos Editors, e mais ainda das belas músicas que entraram apenas como lados B dos singles da primeira geração. Os Editors já renderam três posts no meu blog, que não é especializado em música, e estão em primeiro lugar na minha lista do Last.fm.
Achei o segundo disco inferior, mas ainda com belos momentos, entre eles esta Racing Rats que é abordada neste post. Nada indica que no terceiro disco eles não possam se recuperar.
O que me incomoda um pouco é que o sr. Tom Smith se leva um tanto a sério demais; ele torna bem teatral o aspecto "catártico" dos shows da banda, a ponto de ficar meio paródico. Ele parece se achar um Ian Curtis redivivo. Isso eu não gosto, mas acho um problema menor.
Já o terceiro disco do Interpol eu achei muito ruim. A queda de qualidade em relação aos dois primeiros é assustadora. É um disco modorrento e gravado no piloto automático.
Ai deixou de ser cool?? Nao sabia, nem estava muito informado sobre isso :(. O certo é que cool ou não gosto dos Editors como gosto dos SWR e dia 16 conto estar lá no Restelo para os ver e os ouvir!
Sinceramente acho que não deixou de ser "cool". "Passam" cada vez mais e até o facto de terem um concerto em nome próprio é sinónimo de maior visibilidade. Contudo também sou da opinião que este segundo album deixou muito a desejar,ficando claramente abaixo do album de estreia (tal como aconteceu com hard-fi, kaiser chiefs...). Não sairam de moda,simplesmente deram um passo atras.
Mas há sempre tempo para mais uma oportunidade (sinceramente espero mesmo que sim!)
cumprimentos
Se gosto de uma banda, o facto da mesma ser ou não cool passa-me completamente ao lado. Quanto aos Editors, não é pelo facto do segundo álbum não estar ao nível do primeiro (apesar de alguns bons momentos), que me tenha apercebido que a banda já não seja cool. Esta discução podia dar " pano pra mangas " mas também não acho que O Astronauta tenha pretendido fazer um motim em torno deste assunto (apenas deu a sua opinião sobre o Hype em torno da banda). Gosto de facto desta Editors e vou estar na Pavilhão do Belenenses e não é o facto dos Interpol aparentemente estarem mais cool que me fez optar pelo concerto destes...
Reforço o que escrevi anteriormente: para muitos deixou de ser "cool" gostar dos Editors. E basta passar os olhos por alguns blogues de referência e algumas das poucas publicações que escrevem sobre música neste país para se perceber isso mesmo. Nos tempos que correm é assim: banda que se torna demasiado popular ou que derrapa ao segundo disco (o que eu nem penso que tenha sucedido com os Editors...) é para queimar!
Fico satisfeito por constatar que, para muitos, os Editors ainda são uma banda "cool".
Abraços para todos.
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