Ultrapassado o rock'nroll pretensioso e balofo exibido no inconsequente "SAM'S TOWN", em "DAY & AGE" os norte-americanos THE KILLERS recuperam a luminosidade pop dos tempos de "HOT FUSS". "SPACEMAN" é uma das canções que melhor reflectem a nova alma pop do quarteto de Las Vegas. Consta que será o sucessor do single "HUMAN". É, pelo menos, um dos temas que a banda mais tem tocado ao vivo para promover o novo álbum. A versão que se segue foi gravada no programa de Jools Holland:
P.S.: Esta nova barra "Search" que o YouTube resolveu incluir em todos os seus vídeos deve ser das ideias mais absurdas que estes tipos já tiveram. Para mais, a barra é feia como a merda! Estes gajos deviam meter os olhos nos "players" do MySpace e do Vimeo para ver se aprendem umas coisas. Oohhh...fuck! Alguém sabe como se tira esta treta?
UPDATE: Parece que o Google/YouTube ouviu as minhas preces. Imagino que não tinha sido o único a reclamar. Assim sim. Esta nova barra em forma de "pop-up", que "cai" quando se passa com o rato por cima, faz muito mais sentido.
UPDATE: Parece que o Google/YouTube ouviu as minhas preces. Imagino que não tinha sido o único a reclamar. Assim sim. Esta nova barra em forma de "pop-up", que "cai" quando se passa com o rato por cima, faz muito mais sentido.
6 comments:
Sim..vai ser o novo single.
É impressão minha, ou The Killers estão cada vez piores, e o vocalista canta cada vez pior e faz figuras tristes como demostra o vídeo que mostras;)..Caramba!
Essa coisa da pop..que eles voltaram à pop! Siceramente o som é tem mais fogo de artificio do que substância. "Hot Fuss" é de longe a melhor colheita desta rapaziada:)..na minha opinião..se calhar não a devia ter dado..sorry:)
Um ABRC
Estás sempre à vontade para expressar a tua opinião, caro Playlist. Deves fazê-lo.
Desta vez, porém, não concordo contigo...
Abraços
Ei Astro, a propósito dos Killers, leste a critica do João Bonifácio no último Ípsilon? Se não leste, aqui fica a sua transcrição. Depois diz-me o que achas. Se estiveres para isso, é claro. Eu ainda não recuperei do choque.
Abraços
"The Killers
Day and Age
0*
Foi para bandas como os The Killers que se inventou a violência absurda, é gente assim que justifica os actos mais hediondos e perversos da humanidade. Grosso modo esta gente faz uma espécie de pop de sintetizadores saltitantes com a ocasional guitarrada, assomos dançáveis e eventual melodia épica – o pior dos anos 80, portanto. Cada uma destas canções pretende passar por inventiva – eles até mudam de sub-género pop a cada tema e tudo – mas na realidade tudo isto é apenas uma imitação reles do pior da mencionada década. Além disso, cada uma destas canções aspira a ser “single”, o que na prática quer dizer que cada uma destas canções tem sempre um sinal de distinto mau gosto. A melhor canção de “Day & Age” é de longe “Day Ride”, funk branco com saxofone meloso, próximo do pior de Bowie nos 80s. A segunda melhor é “This is your life”, uma espécie de Keane em pior, de U2 em ainda mais pior mau foleiro e garantimo-vos: não há nada mais ridículo que tentar perceber quais são as melhores canções dos Killers (até se começa a escrever mal em português, é um efeito secundário). Em “Losing touch” temos sintetizadores de estádio e mais saxofones anódinos. Na disco-pop de “Human” aquele ritmozinho de pop gay dá mau nome aos gays. “I can't stay” é mais uma balada ridícula, com a extraordinária característica de ter a) marimbas; harpa; c) saxofone, o que a torna a primeira canção ridícula do mundo com marimbas, harpa e saxofone. Ainda pior que tudo isto (sim, é possível) é quando eles são sensíveis, como na primeira parte de “A dustland fairytale”, em registo balada ao piano com cordas cheias de emoção em fundo. (No entanto, “Neon tiger” é capaz de ganhar o campeonato de canção mais inenarravelmente má). Continuar a descrever o disco canção a canção é um exercício masoquista. Tenhamos pena dos pais destes rapazes, que andaram a trabalhar uma vida inteira para os filhos fazerem isto."
Johnny
Olá Johnny,
não, não tinha lido a crítica do Ípsilon (embora já me tivessem falado dela). Por duas razões muitos simples:
1º - há muito que deixei de ler críticas sobre discos. Em 38 anos de vida penso que já ouvi música suficiente para saber formar as minhas próprias opiniões;
2º - não leio o Ípsilon.
Quanto a esta crítica propriamente dita, digamos que merece a mesma nota que o seu autor deu ao disco: um redondo ZERO.
Aliás, custa-me chamar "crítica" a este texto patético e absurdo. Os argumentos utilizados para denegrir o disco e a banda é que são ridículos, básicos e brejeiros.
Surpreendem-me vindo quem vem, pois tinha outra opinião do JB.
"Foi para bandas como os The Killers que se inventou a violência absurda" - Mentira, a violência extrema foi inventada para partir os dentinhos todos ao kanye West.
"Continuar a descrever o disco canção a canção é um exercício masoquista" - Foda-se, ler este "manifesto de ódio" infantilóide e ridículo até ao fim, isso sim, foi puro masoquismo.
"Tenhamos pena dos pais destes rapazes, que andaram a trabalhar uma vida inteira para os filhos fazerem isto." - pensei o mesmo quando ouvi os D' Zrt. Ah, e os Vampire Weekend. Mas que merda de frase é esta? Como é que um critico como o JB termina um texto com uma frase destas? Pois, não sei nem quero saber. Aquilo que eu sei é que é por textos como este que deixei de ler críticas a discos. Não me interessa a opinião de "críticos profissionais". A sério, não interessa mesmo. Que me perdoem os (poucos) escribas que eu respeito, mas mentiria se dissesse o contrário.
A crítica do Ípsilon não muda uma virgula da opinião que eu tenho sobre "Day & Age". Caso o texto fosse bem escrito ou minimamente sério, ainda podia fazer-me pensar, questionar as minhas convicções. Mas não foi o caso.
Abraços
Hey, amigo Astronauta!
Apesar de não comentar por aqui tantas vezes quanto costumava (digamos que já não sou um comentador tão compulsivo), visito o teu espaço amiúde para ver as tuas novidades, recordações e apontamentos.
Quanto aos Killers, nunca foram uma banda da minha eleição e não seria agora que isso iria mudar, a julgar pelas amostras. Contudo, há alguns temas deles, dos dois álbuns anteriores, que são umas pérolazinhas.
Em relação à crítica do JB, acho lamentável que se escreva assim, com um ódio extremo destilado em palavras e expressões tão pobres. Fica assim (ainda) mais denegrida a imagem desse suplemento, que veio lentamente a abandonar os meus hábitos de leitura.
Quanto aos Vampire Weekend, tenho pena que lhes dirijas essas flechas, até porque é um disco que apreciei e aprecio bastante, e que os coloques ao mesmo nível dos D'Zrt. No entanto, um blog não é um jornal, pois no primeiro o seu escriba é soberano, não é assim?
Grande abraço!
Hello, amigo puto!
sabes que és sempre bem-vindo a este estaminé.
Começo pelo fim, pelos Vampire Weekend. Não é segredo para ninguém que não gosto deles. Não lhes reconheço uma pinguinha de talento. Não têm ideias próprias, não têm substância,...nem sequer têm piada. E para mais, são maus copistas. O que me irrita, pois, como sabes, eu até sou um tipo que admira bons copistas (She Wants Revenge, Editors, Interpol, Last Shadow Puppets...). Acho que é uma arte como qualquer outra...Esta é apenas a minha opinião. Ninguém é obrigado a concordar com ela. Como blogger, nada me impede de escrever um post a desancar os Vampire Weekend nos mesmos termos em que o JB desancou os The Killers. Como critico (que não sou nem quero ser), nunca o faria. Penso que um critico tem de ser sério, tem de procurar ser o mais isento possível e mesmo quando desanca um disco ou um artista, tem de o saber fazer com alguma nobreza e nunca cair no insulto fácil e gratuito. O texto do JB sobre os The Killers não é uma critica, é apenas um texto palerma e alarvo. Parece uma daquelas conversas de café que temos com os amigos quando queremos dizer mal de uma banda que não suportamos. Aí sim, por vezes, usa-se esse tipo de linguagem mais...xunga. Agora, nem sobre os Tokyo Hotel escreveria uma crítica daquelas. Coisas como "na disco-pop de “Human” aquele ritmozinho de pop gay dá mau nome aos gays." são de um mau gosto tremendo. E para mais é uma observação idiota, pois chamar "disco-pop" a "Human" é como chamar "heavy-metal" ao último álbum dos R.E.M., só porque estes utilizaram guitarras altas, distorcidas e barulhentas no disco.
É por esta e outras pérolas iguais a esta que praticamente não leio imprensa musical, seja ela nacional ou estrangeira.
Acredita, se não me tivessem dito e se o Johnny não tivesse aqui publicado o texto, não fazia ideia do que o Ípsilon teria escrito sobre o álbum dos The Killers. Nem estava interessado em saber. É-me indiferente. Prefiro sim saber o que tu (e outros como tu) tens para dizer sobre um determinado disco. Não aquilo que o Ípsilon, a Blitz e outros têm para dizer. Essa é a verdade.
Sabes que nunca comprei um disco influenciado por uma crítica? A sério, nunca ouve uma crítica que me fizesse dizer "tenho que comprar este disco". Assim como também nunca ouve uma crítica que me fizesse NÃO comprar um determinado disco. Já as opiniões dos amigos me fizeram gastar muito dinheiro. E também me impediram de cometer alguns erros...eh eh...
Abraços
P.S.: nunca pretendi colocar os Vampire Weekend ao nível dos D'Zrt. Até porque os D'Zrt são bem melhores...eh eh eh...kidding!!!!
Agora a sério, foram apenas dois exemplos de duas bandas pelas quais nutro uma especial "simpatia".
Post a Comment