álbum | "Upstairs At Eric's" | 1982
produção | Eric Radcliffe
género | synth-pop, electro-pop, new-wave
afinidades | Depeche Mode, Eurythmics, O.m.d., Heaven 17
descendências | Pet Shop Boys, La Roux, Little Boots
Costumo dizer que a pop electrónica faz parte do meu ADN. Corre-me nas veias. É fácil explicar porquê. O meu despertar para a música, nos primeiros anos da década de 80, coincidiu com a afirmação "mainstream" da synth-pop, do electro e da new-wave. Cresci ao som dos Depeche Mode, Kraftwerk, Human League, New Order, O.M.D., Soft Cell, Blancmange, John Foxx, Gary Numan, Yazoo e muitos outros. Com o passar dos anos, novos sons entraram na minha vida, porém, nunca deixei de ouvir os discos que marcaram a minha adolescência. Mesmo quando não era "cool" fazê-lo. Acima de tudo, quando não era "cool" fazê-lo... Esta paixão pela canção pop de matriz electrónica explica o meu enorme afecto por nomes como os Cut Copy, The Presets, Ladytron, Fischerspooner, Miss Kittin, Hot Chip, Junior Boys e por toda esta nova geração de "electro-poppers" que tem agitado a cena musical, nos últimos anos. É a evolução natural do meu trajecto enquanto melómano. Ao contrário de alguns "cata-vento" que conheço, não passei os anos 80 a ouvir os Bon Jovi e os Def Leppard e não acordei ontem a gostar dos Kraftwerk e dos Human League. Quando os revivalismos se evaporarem e os "hipsters" partirem para outra, sei que continuarei a ouvir com igual prazer os mesmos discos que ouvia há mais de 20 anos. E um desses discos é "UPSTAIRS AT ERIC'S", o seminal álbum de estreia dos YAZOO, de ALISON MOYET e VINCE CLARKE. O disco abre com este "DON'T GO", um dos maiores sucessos da dupla e um dos grandes clássicos da pop electrónica das últimas 3 décadas. Como estas, meus caros, já não se fazem...
4 comments:
olha, eu ao lote que apresentas dos 80s, teria de juntar os Heaven 17, os Naked Eyes, o Howard Jones, os DAF e claro, o Thomas Dolby, inesqueciveis dos dias de 80 (inicio da década) em que esse movimento emergia e o meu gosto pela musica crescida de forma quase incontrolada. acho que ainda hoje sofro desse problema. Um sintoma que começou a ganhar contornos "preocupantes" por volta de 1978/1979, mas que entre 1981/1983 com todas estas descobertas ficou cura de toda e qualquer cura possivel. lol
Terá sido do ar lá da encosta da Serra? :-)
Nomes incontornáveis, esses que citas, Soares. Mesmo o Howard Jones, que também tem muita coisinha dispensável...eh eh...
Belos tempos, esses. Estes também têm a sua piada...
Abraços
todos têm. sempre diferentes, mas com os seus interesses. embora agora exista mais facilidade e isso por vezes leva a um excesso de oferta e alguma saturação.
Concordo, Soares.
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