No passado mês de Julho, os DURAN DURAN estiveram em San Francisco para actuar no mítico Fillmore. Antes do concerto, o vocalista SIMON LE BON e o baixista JOHN TAYLOR passearam pela cidade e deslocaram-se à loja de discos AMOEBA, onde compraram alguns vinís, uma das grandes paixões da dupla. A loja - uma das poucas que resistem à desmaterialização da música - têm um site com muita piada, em especial a secção "WHAT'S IN MY BAG?", onde alguns clientes e gente conhecida são convidados a gravar um vídeo onde mostram e comentam as suas compras. Os dois Duran Duran foram os últimos "vips" a aceitar o convite. A conversa é agradável e as escolhas da dupla são bastante interessantes. Algumas "previsíveis" (The Clash, Neu!, P.I.L., Patti Smith, King Crimson, The Doors, Led Zeppelin...) e outras, no mínimo, surpreendentes (Alice Cooper!?! WTF?). Vale a pena espreitar.
3 comments:
factos curiosos desse video, como já disse aqui antes:
- John a sua comparação entre o consumo de mp3 e só se alimentar de hamburguers do tio Ronald. No fundo o cansaço deste novo metodo de consumir musica e o regresso à "boa comida", como ele diz.
- depois a confissão do Simon, de que gamou o Lp dos Clash numa festa. Já para não falar no facto de a Yasmin lhe ter mandado os vinis todos fora :-)
- depois a mais curiosa de todas, novamente o Simon Le Bon, acaba por ser apanhado a comprar 2 LPs dos Arcadia.
Como dizia o Fernando Peça,
"e esta, Hein?"
Soares,
a mim aconteceu-me algo parecido. Os primeiros discos, como é óbvio, comprei-os em viníl, mas quando apareceram os CDs - e a sua promessa de maior qualidade de som e durabilidade eterna - mudei-me para esse formato e cheguei mesmo a comprar alguns dos álbuns que já tinha em viníl. Seduzia-me essa coisa nova do digital e o seu lado prático. Mudar de faixa era mais fácil, podia programar o meu próprio alinhamento, não precisava preocupar-me constantemente com riscos e dedadas e sei lá que mais...
Curiosamente, o som dos primeiros CDs, quando comparado com hoje, também tinham um som muito mauzinho. Só eram melhores do que os vinís porque as prensagens nacionais eram (como tu dizes) paupérrimas. Ainda assim, desde então nunca mais voltei a comprar viníl, apesar de sentir saudades das capas, do artwork e até do toque e cheiro. Hoje penso que talvez tenha feito uma opção errada, pois as prensagens dos discos em viníl melhoraram muito e, por consequência, o som também. Hoje eu sei que nenhum CD tem o som de um bom disco de viníl. E, sabes que mais? Até aos estalidos eu hoje acho piada. A sério. Adoro ouvir aquelas "pipoquinhas" antes do tema arrancar...Para mais, há muitos discos que nunca foram editados em CD (em especial máxis) e isso faz-me ter pena de não ter continuado a comprar viníl.
Como te disse, se me propusessem trocar todos os meus CDs pelas respectivas mesmas versões em viníl, não pensava duas vezes.
Ainda preservo alguns clássicos. Mas, já não consigo voltar atrás e comprar o mesmo de novo. Infelizmente.
Abraços
Sim há CDs mauzinhos, mas ainda assim, são preferíveis esses, às edições remastered. Essas sim, um verdadeiro atentado.
Mas deixa lá, foi uma opção. Só te digo que tenho por casa certos CDs que chegam facilmente ao 50 770 e até 100 euros nos eBays e por outro lado cruzo-me constantemente com o vinil a 0,50€ - 1euro!
Nem tudo está perdido.
O mundo dá tantas voltas, o vinil esteve quase morto, quem sabe o que se passará amanhã?
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