+ (MAIS)
THE DRUMS | um concerto simpático de uma banda simpática que tem algumas canções simpáticas.
HURTS | canções Pop acima da média servidas por um som imaculado. O electro-pop elegante e sofisticado da dupla de Manchester merecia outro horário e mais público. Ainda assim, quem assistiu ao concerto, dificilmente se esquecerá dele. Voltem depressa.
THE XX | o trio londrino espalhou magia pelo palco SB. O povo cantou, aplaudiu e brindou os XX com uma das maiores enchentes do dia. Provaram justificar outro palco.
LA ROUX | apesar da "vozinha de caniche", a menina Ellie Jackson tem o carisma das grandes estrelas. E o penteado. E a pose. E um punhado de boas canções. Por momentos, fechei os olhos...e regressei a 1981.
NEW YOUNG PONY CLUB | mostraram que não cresceram somente estúdio, mas também em palco. Nos momentos certos, souberam fazer a festa.
GOSSIP | quem tem Beth Ditto arrisca-se a proporcionar concertos memoráveis. Uma vez mais, foi o caso. Também mereciam um palco de maior dimensão.
PEACHES | o deboche, o humor e a loucura do costume. Mais uma vez ficou demonstrado que Peaches não sabe dar maus concertos.
MIIKE SNOW | electro-pop vitaminado desenhado por teclados "oitentistas" e ritmos borbulhantes. Convenceram.
MANIC STREET PREACHERS | há quem diga que os 90s estão de volta. Se for para trazer à ribalta bandas como os galeses Manics, venham de lá esses 90s. Um concerto sóbrio, eficaz e competente de uma das minhas bandas britânicas preferidas da últimas duas décadas. Continuam em grande forma. Voltem sempre.
FAITH NO MORE | foram iguais a eles próprios. Será preciso acrescentar mais alguma coisa?
LCD SOUNDSYSTEM | terminaram quando estavam "no ponto". Foi uma pena. Ainda assim, uma hora foi suficiente para justificarem o estatuto de cabeças-de-cartaz. A "máquina do groove" conduzida por James Murphy continua bem oleada e imparável.
PALCO SUPER BOCK | provavelmente, com o melhor cartaz da sua história. É outro festival dentro do festival.
- (MENOS)
SKUNK ANANSIE | o que se faz quando falha a carreira a solo? Junta-se a antiga banda e grava-se um novo (e inconsequente) disco de originais para justificar a posterior digressão "festivaleira". Se aquilo que o "revivalismo dos 90s" tem para oferecer são bandas como o Skunk Anansie, é melhor passarmos já para os anos 00s...
JET | quem?
GOMEZ | outro erro de casting.
COMIDA | a um preço exorbitante dentro do recinto.
PALCO SUPER BOCK | em muitos casos, demasiado pequeno para tanta afluência de público. O "indie" há muito que deixou de ser "alternativo", pelo que não faz sentido apostar em bandas que já provaram que têm público para justificar outro palco. Uma situação a repensar.
THE DRUMS | um concerto simpático de uma banda simpática que tem algumas canções simpáticas.
HURTS | canções Pop acima da média servidas por um som imaculado. O electro-pop elegante e sofisticado da dupla de Manchester merecia outro horário e mais público. Ainda assim, quem assistiu ao concerto, dificilmente se esquecerá dele. Voltem depressa.
THE XX | o trio londrino espalhou magia pelo palco SB. O povo cantou, aplaudiu e brindou os XX com uma das maiores enchentes do dia. Provaram justificar outro palco.
LA ROUX | apesar da "vozinha de caniche", a menina Ellie Jackson tem o carisma das grandes estrelas. E o penteado. E a pose. E um punhado de boas canções. Por momentos, fechei os olhos...e regressei a 1981.
NEW YOUNG PONY CLUB | mostraram que não cresceram somente estúdio, mas também em palco. Nos momentos certos, souberam fazer a festa.
GOSSIP | quem tem Beth Ditto arrisca-se a proporcionar concertos memoráveis. Uma vez mais, foi o caso. Também mereciam um palco de maior dimensão.
PEACHES | o deboche, o humor e a loucura do costume. Mais uma vez ficou demonstrado que Peaches não sabe dar maus concertos.
MIIKE SNOW | electro-pop vitaminado desenhado por teclados "oitentistas" e ritmos borbulhantes. Convenceram.
MANIC STREET PREACHERS | há quem diga que os 90s estão de volta. Se for para trazer à ribalta bandas como os galeses Manics, venham de lá esses 90s. Um concerto sóbrio, eficaz e competente de uma das minhas bandas britânicas preferidas da últimas duas décadas. Continuam em grande forma. Voltem sempre.
FAITH NO MORE | foram iguais a eles próprios. Será preciso acrescentar mais alguma coisa?
LCD SOUNDSYSTEM | terminaram quando estavam "no ponto". Foi uma pena. Ainda assim, uma hora foi suficiente para justificarem o estatuto de cabeças-de-cartaz. A "máquina do groove" conduzida por James Murphy continua bem oleada e imparável.
PALCO SUPER BOCK | provavelmente, com o melhor cartaz da sua história. É outro festival dentro do festival.
- (MENOS)
SKUNK ANANSIE | o que se faz quando falha a carreira a solo? Junta-se a antiga banda e grava-se um novo (e inconsequente) disco de originais para justificar a posterior digressão "festivaleira". Se aquilo que o "revivalismo dos 90s" tem para oferecer são bandas como o Skunk Anansie, é melhor passarmos já para os anos 00s...
JET | quem?
GOMEZ | outro erro de casting.
COMIDA | a um preço exorbitante dentro do recinto.
PALCO SUPER BOCK | em muitos casos, demasiado pequeno para tanta afluência de público. O "indie" há muito que deixou de ser "alternativo", pelo que não faz sentido apostar em bandas que já provaram que têm público para justificar outro palco. Uma situação a repensar.
8 comments:
Falta apenas falar da organização que deixou a desejar naquilo que já sabemos - entradas e confusão do 1º dia. A disposição do espaço também precisa de ser revista, à impossibilidade de mudar de lugar... Recordo o pesadelo que foi ultrapassar a zona dos wc e das comidas no vai e vem entre palcos e o ter de abdicar de concertos na tenda Optimus Clubbing por estar cheia e o som do palco principal abafar por completo o que vinha do interior - Tigerman e convidadas bem que se podem queixar disso. 3 palcos em simultâneo obrigam a ter cuidados acrescidos.
Pois, também me deram conta de algumas dessas queixas, caro ocondutor.
Eu simplesmente limitei-me a relatar a minha experiência. Tirando a concentração de gente nas zonas dos WCs, que era sempre enorme e que impedia uma transição fluída de um palco para o outro, não tenho muitas razões de queixa. Se calhar é porque já estou habituado a Festivais e já vi acontecer de tudo nestes eventos.
Abraços
Era uma adenda, não uma critica. No meu caso não se trata de falta de hábito, apenas e talvez inicio de falta de paciência...
Não encarei como crítica, ocondutor. Nada disso. Percebi perfeitamente o que quiseste dizer e dou-te toda a razão, porque ouvi críticas semelhantes, embora não tenha sentido na pele aquilo que sentiste. Talvez por estar demasiado concentrado no meu trabalho no recinto (nota: nada tenho a ver com a organização do Alive)...às tantas nem tive tempo para me aperceber de certas situações.
Quando digo que já vi de tudo em Festivais estou, ao mesmo tempo, a reconhecer que muito melhorou na organização destes eventos nos últimos anos. Ainda assim, há sempre aspectos que precisam ser melhorados. Sem dúvida.
Abraços
Ola...
Gostava (muito)
de saber a opiniao sobre o concerto de CALVIN HARRIS...
abraço e continuaçao do bom work que se faz por aqui!
Partilho muito das vossas opiniões, claramente há 2/3 pontos essenciais a rever..
- A questão da pulseira no 1º dia é inconcebivel.. Tive 1h30 à espera para uma pulseira, aquele sistema da anilha tem q ser revisto pois perde-se imenso tempo ou então aumentem o numero de pessoas a colocarem as ditas.
- O palco SuperBock com o cartaz que tinha pouco ou nada tinha de secundário e o espaço acabou por se tornar minusculo e a excelente ideia de ter 3 palcos peca pela proximidade e como tal a sobreposição de sons.
- Claramente q se pretendem manter estes 3 palcos e a qualidade, há q repensar o espaço e aumentá-lo.
De resto awesome, grandes concertos, adorei..
Não falaste em Calvin Harris, q para mim foi de topo.
Abraço ;)
Discordo em absoluto relativamente aos Gomez...
E fazes muito bem, Ricardo, estás no teu direito.
Assim como eu estou no meu de escrever que os Gomez não têm estatuto para tocar no palco de um festival de Verão em Portugal.
Abraços
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